domingo, 29 de abril de 2012

Aruanda - Mostra de Cinema Documentário: Pacific

02/04/2012, Quarta-feira - Horário 19:30






















Longa-metragem / Sonoro / Documentário
Duração: 73min
Ano: 2009
País: Brasil
Gênero: Documentário


Direção, Montagem e Roteiro: Marcelo Pedroso
Produção: Milena Times
                  Perola Braz

Fonte: IMDB

          Pacific é um filme realizado completamente a partir de material externo, sem um plano sequer produzido para o filme. O procedimento é simples: montar um longa metragem a partir de imagens realizadas, sem qualquer finalidade extrínseca a elas, por passageiros de um cruzeiro de navio a Fernando de Noronha. Marcelo Pedroso pede a eles esse material após ele já estar filmado, e confere novos sentidos a imagens que não foram realizadas para o filme. O diretor tenta dar ordem ao aleatório, organizando afetos que não são do filme, mas de maneira a se apropriar deles.
Texto Original, AQUI



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domingo, 22 de abril de 2012

Aruanda - Mostra de Cinema Documentário: Edifício Master

28/04/2012, Sábado - Horário 19:30






















Longa-metragem / Sonoro / Documentário
Duração: 110min
Ano: 2002
País: Brasil
Gênero: Documentário


Direção e Roteiro: Eduardo Coutinho
Produção: João Moreira Salles
                  Mauricio Andrade Ramos
Direção de Fotografia: Jacques Cheuiche
Montagem: Jordana Berg

Fonte: Programadore Brasil e IMDB

          Um edifício em Copacabana, 25 moradores, gente aparentemente muito comum. Mas a câmera de Eduardo Coutinho vai encontrar ali toda a matéria de que se fazem os melodramas: solidão, fantasias, vaidade, dramas familiares. Em mais essa obra-prima de um mestre do documentário testemunhamos a precisão na escolha dos personagens e o rigor na opção pela palavra. Ouvindo as entrevistas conduzidas por Coutinho fazemos nosso “cinema mental”. Ao mesmo tempo, os entrevistados se mostram de uma maneira mais complexa e reveladora do que se não estivessem diante de uma câmera. É cinema-verdade da melhor estirpe, repleto de humanidade.




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Aruanda - Mostra de Cinema Documentário: Clássicos e Modernos

25/04/2012, Quarta-feira - Horário 19:30






















A velha a fiar - de Humberto Mauro
   RJ, 1964, Ficção, PB, 6 min.

Aruanda - de Linduarte Noronha
   RJ, 1960, Documentário, PB, 22 min.

Brasília, contradições de uma cidade nova - de Joaquim Pedro de Andrade
   DF, 1967, Documentário, Colorido, 23 min.

Ilha das flores - de Jorge Furtado
   RS, 1989, Documentário, Colorido, 12 min.

Ô xente, pois não de Joaquim Assis
   PE, 1973, Documentário, Colorido, 22 min.


          Esta seleção apresenta obras assinadas por importantes nomes da cinematografia brasileira, como o mestre pioneiro Humberto Mauro (A velha a fiar, de 1964). Estão presentes o cinemanovista Joaquim Pedro de Andrade (Brasília: contradições de uma cidade nova, 1967) e um dos diretores mais aclamados da atualidade, Jorge Furtado (Ilha das Flores, 1989), além do paraibano Linduarte Noronha e do carioca Joaquim Assis, responsáveis por dois clássicos do documentário nacional ? respectivamente, Aruanda (1960) e Ô xente, pois não (1973).

Fonte: Programadora Brasil



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domingo, 15 de abril de 2012

Madame Satã - Karim Ainouz

21/04/2012, Sábado - Horário 19:30






















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 105min
Ano: 2002
País: Brasil
Gênero: Drama
Classificação Indicativa: 16 anos

Direção: Karim Ainouz
Produção: Marcello Maia
Roteiro: Karim Ainouz
               Marcelo Gomes
               Sérgio Machado
               Mauricio Zacharias
Música: Sacha Amback
               Marcos Suzano
Direção de Fotografia: Walter Carvalho
Montagem:  Isabela Monteiro de Castro
Figurino: Rita Murtinho
Elenco: Lázaro Ramos
              Marcélia Cartaxo
              Flavio Bauraqui
              Felipe Marques
              Renata Sorrah


Fonte: Programadora Brasil

          Inspirado na vida do mito criado por Joaõ Francisco dos Santos, personagem da Lapa carioca dos anos 30, conhecido por sua valentia e malandragem. O filme é um grande flashback que cobre três períodos distintos de sua história, entre os anos 1907 e 1938, e recria o momento em que o protagonista estava prestes a se tornar uma figura mitológica. O nome Madame Satã surge no Carnaval de 1938, num concurso de fantasias, que João Francisco ganha ao desfilar com uma fantasia inspirada no filme de Cecil B. de Mille intitulado Médan a satan. O filme revela seu cotidiano e extradiordinário círculo de amigos, habitantes da "República da Lapa". Personagens que viveram em mundos às margens do Brasil oficial, em um cotidiano a parte - com suas próprias leis, códigos e rituais - um universo do qual Satã foi rei e rainha, satãno(a) e satanás.



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Adolescer

20/04/2012, Sexta-feira - Horário 21:00
























Dez elefantes - de Eva Randolph
   RJ, 2008, Ficção, Colorido, 15 min.

Dois tons - de Caetano Gottardi
   SP, 2005, Ficção, Colorido, 15 min.

Espalhadas pelo ar - de Vera Egito
   SP, 2007, Ficção, Colorido, 15 min.

Eu e crocodilos - de Marcela Arantes
   SP, 2008, Ficção, Colorido, 17 min.

Nº27 - de Marcelo Lordello
   PE, 2008, Ficção, Colorido, 20 min.

Tori - de Andréa Midori Simão e Quelany Vicente
   SP, 2006, Ficção, Colorido, 16 min.



          O cinema brasileiro parece estar voltando seus olhos, cada vez mais, para os dilemas típicos da adolescência, tanto nos longas como nos curtas-metragens. Este programa reúne seis curtas de ficção, realizados entre 2005 e 2008 que lidam, de maneiras diferentes, com uma fase da vida em que tudo está à flor da pele, e por isso mesmo os dilemas parecem servir tão bem ao “drama”, no sentido mais amplo do termo. São filmes de grande destaque não só no panorama nacional como também com participações internacionais importantes, em festivais como Cannes, Sundance e Locarno, entre outros. Finalmente, vale notar que quatro dos seis títulos são dirigidos por cineastas mulheres, numa proporção que dá bons sinais para um futuro do cinema brasileiro com uma divisão mais equânime dos trabalhos nesta função.

Fonte: Programadora Brasil



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Cinema, Aspirinas e Urubus - Marcelo Gomes

18/04/2012, Quarta-feira - Horário 19:30






















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 99min
Ano: 2005
País: Brasil
Gênero: Drama

Direção: Marcelo Gomes
Produção: João Vieira Jr.
                  Maria Ionescu
Roteiro: Karim Ainouz
               Paulo Caldas
               Marcelo Gomes
               Ranulpho Gomes
Música: Tomaz Alves Souza
Direção de Fotografia: Mauro Pinheiro Jr.
Montagem: Karen Harley
Figurino: Beto Normal
Elenco: Peter Ketnath
              João Miguel
              Hermila Guedes
              Oswaldo Mil
              Fabiana Pirro
              Verônica Cavalcanti
              Fernando Teixeira
              Zezita Matos
              Paula Francinete
              Daniela Câmera
              Irandhir Santos
              Nanego Lira
              Cláudio Nascimento

Fonte: Programadora Brasil


           Com equilíbrio entre forma e fundo raro para um estreante, o pernambucano Marcelo Gomes realizou uma das melhores abordagens do sertão nordestino e um dos grandes momentos do cinema brasileiro atual. O encontro entre um alemão, fugido da Segunda Guerra Mundial, e um nordestino que quer ir para a cidade grande em busca de oportunidades, rende um belo e original road-movie (filme de estrada). O diretor investe no despojamento formal, mas cria uma nova estética, resultado de um fecundo diálogo com a paisagem agreste.



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domingo, 8 de abril de 2012

Iracema, uma transa amazônica - Jorge Bodanzky e Orlando Senna

14/04/2012, Sábado - Horário 19:00




















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 91min
Ano: 1976
País: Brasil
Gênero: Drama
Classificação Indicativa: 16 anos

Direção: Jorge Bodanzky
               Orlando Senna
Produção: Wolf Gauer
Roteiro: Orlando Senna
Direção de Fotografia: Jorge Bodanzky
Montagem: Eva Grundmann
Figurino: Conceição Senna
Elenco: Paulo César Peréio
              Edna de Cássia
              Lúcio dos Santos
              Elma Martins
              Fernando Neves
              Wilmar Nunes
              Sidney Piñon
              Rose Rodrigues
              Conceição Senna

Fonte: Programadora Brasil

          Em 1974, em plena ditadura, quando o governo militar alardeava a propaganda da construção do “Brasil Grande”, Jorge Bodanzky, Orlando Senna e Wolf Gauer filmam Iracema — uma transa amazônica, ficção com uma feição documental que se tornou marco na cinematografia brasileira. O filme faz um contraponto à propaganda oficial da época sobre a Amazônia, revelando as queimadas, o trabalho escravo e a prostituição infantil através da história da menina ribeirinha Iracema, que, atraída pela cidade grande e pela lábia do motorista de caminhão Tião Brasil Grande, acaba se prostituindo às margens da rodovia Transamazônica. Proibido durante seis anos no Brasil, recebeu inúmeros prêmios em festivais internacionais. Em 1981, foi o grande vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.



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Animações para Adultos

13/04/2012, Sexta-feira - Horário 21:00























Almas em chamas - de Arnaldo Galvão
   SP, 2000, Animação, Colorido, 11 min.

Biribinha Atômica - de Ricardo Piologo , Rodrigo Piologo e Rogério Vilela
   SP, 2006, Animação, Colorido, 3 min.

Cidade fantasma - de Lisandro Santos
   RS, 1999, Animação, Colorido, 7 min.

Essa animação não tem nome - de Gustavo Russo e Thomas Larson
   SP, 2002, Animação, Colorido, 3 min.

Hotel do coração partido - de Raoni Assis
   PE, 2006, Animação, Colorido, 4 min.

Os três porquinhos - de Cláudio Roberto
   RJ, 2006, Animação, Colorido, 4 min.

Quando Jorge foi à guerra - de Tadao Miaqui
   PR, 2004, Animação, Colorido, 8 min.

Santa de casa - de Allan Sieber
   RJ, 2006, Animação, Colorido, 18 min.

Sushiman - de Pedro Iuá
   RJ, 2003, Animação, Colorido, 20 min.


          A produção brasileira de animação experimenta, desde início dos anos 2000, tamanho crescimento que já é capaz de se dividir em inúmeros gêneros. Animação não é mais o gênero; é apenas o meio para se contar histórias de terror, romance, ação e um dos pontos altos da realização nacional animada é o humor - seja desenhado ou em stop motion, o texto é tão divertido quanto a hilária imagem que o acompanha. Esta coletânea reúne alguns dos mais engraçados curtas de animação do país voltados para o público adulto, tratando desde triângulos amorosos e traições conjugais até morte e releituras de contos infantis para maiores de 18 anos.


Fonte: Programadora Brasil



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Na Senda do Crime - Flamínio Cerri

11/04/2012, Quarta-feira - Horário 19:30


















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 72min
Ano: 1954
País: Brasil
Gênero: Drama


Direção: Flamínio Cerri
Produção: Pio Piccinini
Roteiro: Flaminio Bollini Cerri
               Fábio Carpi
               Alinor Azevedo
               Maurício Vasques
Música: Henrique Simonetti
Direção de Fotografia: Henry E. Fowle
Montagem: Oswald Hafenrichter e Edith Hafenrichter
Cenografia: Tullio Costa
Elenco: Miro Cerni
              Cleyde Yaconis
              Silvia Fernanda
              Renato Consorte
              Vicente Leporace
              Josef Guerreiro
              Nelson Camargo
              Salvador Daki
              José Policena
              Marly Bueno

Fonte: Programadora Brasil


          Sérgio é um rapaz ambicioso. Acostumado ao ambiente rico e luxuoso em que vivem seus parentes, ele não se conforma em ter de lutar honestamente pela fortuna que almeja. O rapaz busca uma oportunidade de se tornar rico de um momento para o outro, pois considera que o salário que recebe no banco do tio, onde trabalha, é insuficiente para manter o padrão de vida que deseja. Quando o palacete do tio é assaltado, Sérgio consegue identificar os ladrões. Porém, escolhe o caminho mais fácil e acaba se associando aos bandidos.

          Um raro exemplo de filme policial feito nos anos 1950 no Brasil, Na senda do crime é tecnicamente muito bem realizado e recria o clima das produções noir dos Estados Unidos e Europa. Destaque para a bela fotografia em preto e branco do inglês Chick Fowle – que recebeu por isso o Prêmio Saci em 1954 – e a notável montagem do croata Oswald Hafenrichter, responsável por uma eletrizante sequência final, a perseguição de um criminoso pela polícia em um edifício em construção. Neste único filme do diretor teatral italiano Flaminio Bollini Cerri, outro destaque é o elenco, encabeçado por Miro Cerni e Cleyde Yáconis– então dois jovens talentos do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), iniciando sua carreira cinematográfica. Uma das últimas produções da Companhia Vera Cruz, o filme teve boa repercussão junto ao público.





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segunda-feira, 2 de abril de 2012

O Evangelho Segundo São Mateus - Pier Paolo Pasolini

07/04/2012, Sábado - Horário 19:00


















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 137min
Ano: 1964
País: Itália
Gênero: Drama

Direção e Roteiro: Pier Paolo Pasolini
Produção: Alfredo Bini
Música: Luis Bacalov
Direção de Fotografia: Tonino Delli Colli
Montagem: Nino Baragli
Figurino: Danilo Donati
Elenco: Enrique Irazoqui
    Margherita Caruso
    Susanna Pasolini
    Marcello Morante
    Mario Socrate
    Settimio Di Porto
    Alfonso Gatto
    Luigi Barbini
    Giacomo Morante

Fonte: IMDB e WIKI

          Ao contar a vida de Cristo no registro híbrido entre documentário e ficção, a partir dos escritos do discípulo Mateus, Pasolini realizou uma de suas maiores obras-primas. O Evangelho Segundo São Mateus obteve amplo reconhecimento do público e da crítica, inclusive católica, apesar de sua conotação marxista, e recebeu 11 prêmios em 1964 (cinco deles no festival de Veneza). O filme segue de maneira fiel aos textos de Mateus todas as etapas da vida de Cristo, de seu nascimento à ressurreição. O Cristo pasoliniano, no entanto, é um Cristo revolucionário, mais humano que divino, com muitos traços de doçura e que reage com raiva à hipocrisia e à falsidade dos homens. A música é outro componente fundamental da trama e poucas vezes é interrompida, como quando Cristo diz suas últimas palavras: "Vocês ouvirão com os ouvidos, mas não entenderão, e verão com os olhos, mas não compreenderão, pois o coração deste povo se fez insensível e endureceu os ouvidos e fechou os olhos para não ver com os olhos e não ouvir com os ouvidos", frase que resume toda a proposta política, estética e humanitária do diretor italiano.
Texto original, AQUI



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