domingo, 11 de setembro de 2011

As Três Coroas do Marinheiro

14/09/2011, Quarta-Feira - Horário 20:00


Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 117min
Ano: 1983
País: França
Gênero: Drama


Direção: Raúl Ruiz
Produção: Paulo Branco
Roteiro: Raúl Ruiz
               Emilio Del Solar
               François Ede
Direção de Fotografia: Sacha Vierny
Montagem: Valeria Sarmiento
Som: Jean-Claude Brisson
Música: Jorge Arriagada
Elenco: Jean-Bernard Guillard
             Philippe Deplanche
             Jean Badin 
             Nadège Clair
             Lisa Lyon
             Claude Derepp
             Franck Oger

Fonte: IMDB

          Essa semana o CineClube Humberto Mauro presta uma homenagem ao cineasta chileno, radicado na França, Raoul Ruiz, que faleeu no último dia 19 de agosto aos 70 anos.

          "A carreira do cineasta, nascido a 25 de Julho de 1941 em Puerto Montt, no sul do Chile, descolou no teatro da vanguarda, sem que chegasse a assumir o cargo de encenador. Entre 1956 e 1962, escreveu mais de 100 peças. Estudou na Universidade Católica de Santa Fé, na Argentina, e estreou-se na realização em 1963, com a curta-metragem "La maleta", que esperou 45 anos para ser exibida no seu país-natal. "Três Tristes Tigres", revisão da obra do cubano Guillermo Cabrera Infante terminada em 68, arrebatou de imediato o Leopardo de Ouro em Locarno. Ruiz pagou o preço do apoio ao governo de Salvador Allende com o exílio em Paris, abandonando o país durante o golpe fascista de 1973. A vanguarda francesa aguardava um dos seus "enfants terribles", que uma década depois enchia as páginas da mítica revista "Cahiers du Cinema", num número especial que colocava a sua obra "L''hypothese du Tableau Volé" entre as dez melhores do mundo da década de 70, com relevância digna de sucessão a mestres gauleses como Rohmer, Bresson e Godard."
          "A filmografia feita de jogos intelectuais escapa com sucesso a catálogos. Ruiz tocou uma diversidade de temas com as suas imagens em movimento. Um empolgante realismo de guerrilha mais ao serviço de peças de artesanato que de êxitos comerciais. Experimentalismo sem fadigas que beneficiou de direções de fotografia inovadoras, assinadas por Diego Bonancia, Sacha Vierny, Henri Alekan ou Ricardo Aranovitch."
Texto de Maria Ramos Silva, AQUI

          "Marinheiro, dono de muitas histórias, testemunha a morte de um mentor por seu aluno e decide contar alguns de seus relatos ao jovem. Conta ao rapaz sobre as suas aventuras nos portos da América do Sul, onde frequentou casas de ópio e bordéis em ambientes oníricos e obscuros, encontrando uma série de personagens estranhos e místicos."
Sinopse, AQUI

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