segunda-feira, 28 de maio de 2012

Homenagem a Saraceni - Anchieta José do Brasil

02/06/2012, Sábado - Horário 19:00






















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 150min
Ano: 1977
País: Brasil
Gênero: Drama

Direção e Roteiro: Paulo César Saraceni
Produção: André Palluch
Música: Sérgio Guilherme Saraceni
Direção de Fotografia: Marco Bottino
Montagem: Ricardo Miranda
Figurinos: Metka Koshak
                  Vera Barreto Leite
Direção de Arte: Ferdy Carneiro
Elenco: Ney Latorraca
              Luiz Linhares
              Maurício do Valle
              Joel Barcellos
              Hugo Carvana
              Maria Gladys
              Vera Barreto Leite
              Paulo César Peréio
              Ana Maria Magalhães
              Roberto Bonfim
              Dedé Veloso
              Manfredo Colassanti
              Carlos Kroeber
              Wilson Grey
              Antonio Carnera

Fonte: Cinemateca Brasileira


          Chegando ao Brasil em 1553, José de Anchieta, em apenas três meses de contato com os nativos, aprende a língua dos índios tupis e a registra em uma gramática. Com obstinada paixão, estuda os hábitos e costumes dos índios, classifica plantas e frutas locais. Interfere no conflito entre indígenas e colonos europeus, evitando disputas violentas e facilitando as relações entre ambos. Com a chegada dos franceses comandados por Villegaignon, Anchieta interrompe seu trabalho junto aos índios para negociar a paz. Com Nóbrega, Anchieta dedica-se aos índios tamoios, aliados dos franceses. Na aldeia, inicia seu trabalho de apóstolo, vencendo a resistência dos tamoios, pondo fim às lutas. A morte de Nóbrega e a decretação da escravidão dos índios abalam o apóstolo. Adoentado, vê morrer a raça por quem tanto lutou. À encenação dos últimos momentos de sua vida, segue-se a consagração do missionário jesuíta, numa figuração alegórica que o coloca como mito, fundador da civilização sincrética dos trópicos.


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Saiba mais sobre Paulo César Saraceni, cineasta que faleceu no último mês de abril, AQUIAQUI e AQUI


          Aqui fica a homenagem da Associação Calçada da Cultura ao grande mestre Paulo César Saraceni, que em uma de suas visitas à cidade de São José do Vale do Rio Preto acompanhando a Banda de Ipanema, acabou virando personagem da Calçada da Cultura:

Batizado de Paulo César Saraceni na Calçada da Cultura

Mazzaropi 100 Anos - Betão Ronca Ferro


30/05/2012, Quarta-feira - Horário 19:30






















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 100min
Ano: 1970
País: Brasil
Gênero: Comédia


Direção: Geraldo Affonso Miranda
Produção: PAM Filmes
Roteiro: Kleber Afonso
               Tito de Miglio
Música: Hector Lagna Fietta
Direção de Fotografia: Pio Zamuner
Montagem: Glauco Mirko Laurelli
Cenografia: José A. Vieira
Elenco: Mazzaropi
             Geny Prado
             Roberto Pirilo
             Dina Lisboa
             Araken Saldanha
             Dilma Lóes
             Cláudio R. Mecchi
             Yaratan Lauleta
             Tony Vieira

Fonte: Cinemateca Brasileira e WIKI

          A filha de Betão, empregado de um circo, casa-se com Geraldo, rapaz de circo, mas é infeliz. Beto torna-se o proprietário do circo com dinheiro emprestado pelo sogro da filha. Mas, a garota rompe com a família do marido e volta para os pais, depois de alguns incidentes, despertando novamento o amor de Sérgio, o antigo companheiro de trapézio.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Homenagem a Saraceni - O Desafio

26/05/2012, Sábado - Horário 19:00






















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 100min
Ano: 1964
País: Brasil
Gênero: Drama


Direção e Roteiro: Paulo César Saraceni
Produção: Mario Fiorani  
Música: Mozart; Villa-Lobos
Direção de Fotografia: Guido Cosulich
Montagem: Ismar Porto
Cenografia: José H. Belo
Elenco: Isabella
                Oduvaldo Viana Filho
                Sérgio Brito
                Luiz Linhares
                Joel Barcelos
                Hugo Carvana
                Marilu Fiorani
                Renato Graça Couto Filho
                Gianina Singulani
                Maria Bethânia
                Zé Keti
                João do Vale

Fonte: Cinemateca Brasileira


          Logo após a revolução de 1964 que depôs o presidente João Goulart, a atmosfera é de depressão, angústia, medo e falta de perspectiva. Ada e Marcelo se conhecem numa exposição de pintura, nascendo logo entre os dois forte amizade. Tornam-se amantes. Ada é casada com um rico industrial. Sensível e inteligente não suporta a vida fútil e vazia do meio social do marido. Apenas o filho dificulta sua decisão de deixá-lo para ir viver com Marcelo, jornalista e escritor. Marcelo está em crise. Seus amigos presos, estão respondendo a inquéritos militares e sofrendo torturas. Ele se sente culpado, impotente diante dos acontecimentos. Ada decide falar com o marido. Marcelo espera com alegria sua chegada. Na fábrica, porém, diante do marido, dos empregados e dos operários, Ada toma consciência do real problema de sua vida e da verdadeira razão da crise de Marcelo. Sente-se impotente para modificar uma situação que não é só dela, mas de toda a estrutura social. Ada não vai. Marcelo só, sente sua falta. Bêbado, ele se encontra com um intelectual de uma geração anterior. A impotência das gerações mais velhas é um aviso para Marcelo. É um tempo de guerra, é um tempo sem sol.




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          Aqui fica a homenagem da Associação Calçada da Cultura ao grande mestre Paulo César Saraceni, que em uma de suas visitas à cidade de São José do Vale do Rio Preto acompanhando a Banda de Ipanema, acabou virando personagem da Calçada da Cultura:

Batizado de Paulo César Saraceni na Calçada da Cultura

Mazzaropi 100 Anos - Jeca Tatu

23/05/2012, Quarta-feira - Horário 19:30











Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 95min
Ano: 1959
País: Brasil
Gênero: Comédia


Direção: Milton Amaral
Produção: Amácio Mazzaropi .
Roteiro: Milton Amaral
               Monteiro Lobato
               Amácio Mazzaropi
Música: Hector Lagna Fietta
Direção de Fotografia: Rudolf Icsey
Montagem: Mauro Alice
Elenco: Amácio Mazzaropi
      Geny Prado
      Roberto Duval
      Nena Viana
      Marlene França
      Francisco Di Franco
      Miriam Rony

Fonte: Cinemateca Brasileira

          Jeca Tatu perde seus bens por conta de intrigas armadas pelo capataz de uma fazenda vizinha, cujo filho do proprietário namora a filha do caipira. Auxiliado por um político demagogo da cidade, o caipira recupera seus bens, desmascara o capataz e enriquece.


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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mazzaropi - 100 Anos




          Pergunta-se a um bom brasileiro da existência de Amácio Mazzaropi e logo se percebe que a memória afetiva de muita gente está ligada à obra desse ator. Em 2012 comemora-se o centenário desse que é um dos grandes responsáveis pelo cinema popular e autoral no Brasil. O ator nasceu em 9 de abril de 1912, em São Paulo. Filho de imigrantes italianos e portugueses, aos dois anos, foi levado para Taubaté.

          Mazzaropi foi criado em meio ao universo caipira, acostumado com os toques de viola do avô e com a interpretação de tipos sertanejos brejeiros na escola. Aos catorze anos, o ator já integrava uma caravana do Circo La Paz. O picadeiro era seu sonho na infância, mesmo tendo que trabalhar em outros lugares para o próprio sustento, como em uma loja de tecido dos tios, em Curitiba, ou em um bar, aberto pela família, em Taubaté.

          Mazzaropi só estreou em um espetáculo no teatro em 1932, depois da agitação cultural que tomou conta de São Paulo pela Revolução Constitucionalista. A peça “A Herança do Padre João” seguiu-se de muitas outras estreladas pelo ator. Ele passou, também, pelo rádio e pela TV Tupi até encontrar-se com o cinema, em 1952.

          A Companhia Cinematográfica Vera Cruz foi a que primeiro acolheu o artista, que acabou trabalhando em outras companhias até criar a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). Desde o primeiro filme, “Chofer de Praça”, a empresa produziu e distribuiu as películas em todo o Brasil.

          Seus filmes ficaram conhecidos pelo teor popular dos personagens. Tom Maranhão, estudioso de cinema, conta-nos a relação do público com a interpretação de Mazzaropi: “Ele encarnava tipos tão próximos do cotidiano do Brasil rural que chegava-se a confundir o ator com o personagem”.

          Depois de “Jeca Tatu”, um de seus personagens mais conhecidos, adaptados da obra de Monteiro Lobato, os filmes em cores foram grandes sucessos no Brasil. Eles incorporavam outras linguagens do interior que iam além do jeito de falar ou do comportamento, como os toques de viola, as danças tradicionais e o canto sertanejo. Isso tudo era feito com a propriedade de quem viveu o assunto, incluindo-se, na obra, o conservadorismo e conformismo do sertão. “Os personagens, em geral, são pouco contestadores em nível social, o que diferencia muito o cinema de Mazzaropi do Cinema Novo, da década de 1960”, diz Tom.

          O ator e diretor estava envolvido em todo o processo criativo e produtivo de seus filmes, o que faz dele um dos responsáveis pelos primeiros passos de um cinema independente no Brasil. Das canções à preparação de elenco, da captação de recursos à distribuição, ele estava por dentro de tudo.


Texto Original, AQUI


Programação:


23/05 - Jeca Tatu
30/05 -
06/05 -
13/05 -
20/05 -
27/05 -


Jeca Tatu - Milton Amaral


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terça-feira, 15 de maio de 2012

Aruanda - Mostra de Cinema Documentário: Serras da Desordem

19/05/2012, Sábado - Horário 19:00





















Longa-metragem / Sonoro / Documentário
Duração: 135min
Ano: 2006
País: Brasil
Gênero: Documentário


Direção e Roteiro:  Andrea Tonacci
Música: Rui Weber
Direção de Fotografia: Alziro Barbosa
                                       Fernando Coster
                                       Aloysio Raulino
Montagem: Cristina Amaral

Fonte: Programadora Brasil e IMDB

          Serras da Desordem reencena partes da vida do índio Carapiru, cuja história apresenta uma perspectiva impressionante da construção dessa civilização latina do extremo ocidente, a brasileira. É o próprio Carapiru, anos mais velho, que interpreta a si mesmo nessa filmagem de sua trajetória, que começa décadas atrás, quando a tribo em que vivia foi massacrada por criminosos. O filme então começa a transitar entre ritmos diversos para nos relatar a sua experiência, misturando registros a partir do uso de encenações de momentos da vida do índio, depoimentos e material de arquivo. De aparentado do registro etnográfico, o filme logo passa a um ritmo de montagem tradicional dos filmes de ação, sucedido por uma seqüência documental visualizando a construção de uma civilização, seguida por um pequeno filme familiar, e por aí ele segue – e, nessa passagem de registros, Serras da Desordem imbrica por completo as separações entre ficcional e documental, entre atuação e vivência, entre personagem e pessoa.
Texto de Daniel Caetano, AQUI


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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Aruanda - Mostra de Cinema Documentário: À Margem do Lixo

16/05/2012, Quarta-feira - Horário 19:30





















Longa-metragem / Sonoro / Documentário
Duração: 84min
Ano: 2008
País: Brasil
Gênero: Documentário


Diretor: Evaldo Mocarzel
Produção: Assunção Hernandes
Roteiro: Willem Dias
               Evaldo Mocarzel
Fotografia: Gustavo Habda
                    André Lavenére
Montagem: Willem Dias
Trilha Sonora: Thiago Cury
                         Marcus Siqueira
Distribuidora: Raiz Distribuidora


          À Margem do Lixo é um filme que focaliza os catadores de materiais recicláveis na cidade de São Paulo. É um documentário que aposta num capitalismo mais humano, com mais justiça social. Tornar-se catador é uma forma de resistência, de sobrevivência de uma dignidade que insiste em preservar a sua cidadania. Há mais de 500 mil catadores no Brasil. À Margem do Lixo mostra a importância dessa economia informal que faz o nosso País ser referência no resto do mundo. O documentário resgata a dignidade dessa humanidade que sobrevive à margem de São Paulo, capital financeira do Brasil.
          Trata-se da terceira parte de uma tetralogia iniciada com À Margem da Imagem, e À Margem do Concreto, e a obra ainda não realizada À Margem do Consumo.


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Aruanda - Mostra de Cinema Documentário: Brasil Verdade

12/05/2012, Sábado - Horário 19:30















Memória do cangaço - de Paulo Gil Soares
   RJ, 1964, Documentário, PB, 29 min.


Nossa escola de samba - de Manoel Horácio Gimenez
   RJ, 1965, Documentário, PB, 29 min.


Subterrâneos do futebol - de Maurice Capovilla
   SP, 1964, Documentário, PB, 32 min.


Viramundo -  de Geraldo Sarno
   SP, 1964, Documentário, PB, 37 min.


          Samba, favela, futebol, migrantes nordestinos, cangaceiros. Nada menos que um concentrado do país era oferecido ao público de 1968 nestes quatro pequenos filmes reunidos sob o título de Brasil verdade. Realizados por diferentes diretores entre 1964 e 1965, sob a coordenação do produtor Thomaz Farkas, os trabalhos radiografam a sociedade brasileira entre a vontade de ouvir o povo e a tentação de falar por ele. O título faz alusão ao cinema-verdade, que pouco antes revolucionara a maneira de se fazer documentários. Cada um destes médias-metragens procura seu caminho nas novas formas de organização de imagens e sons que passavam a prevalecer. Fica evidente o desejo de ir – e levar a câmera – aonde o povo estava. São todos fundamentais para se compreender os rumos do cinema brasileiro naquela década.


Fonte: Programadora Brasil


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Aruanda - Mostra de Cinema Documentário: Quebradeiras

09/05/2012, Quarta-feira - Horário 19:30





















Longa-metragem / Sonoro / Documentário
Duração: 71min
Ano: 2009
País: Brasil
Gênero: Documentário


Diretor: Evaldo Mocarzel
Produção: Leonardo Mecchi
Roteiro: Evaldo Mocarzel
               Marcelo Moraes
Fotografia: Gustavo Habda
Trilha Sonora: Thiago Cury
                         Marcus Siqueira
Distribuidora: Raiz Distribuidora


          Quebradeiras é um documentário etno-poético que focaliza as tradições seculares, as estratégias de sobrevivência e a rica cultura das quebradeiras de coco de babaçu da região do Bico do Papagaio, onde os Estados do Maranhão, Tocantins e Pará se encontram.




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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Aruanda - Mostra de Cinema Documentário: Conterrâneos Velhos de Guerra

05/05/2012, Sábado - Horário 19:00






















Longa-metragem / Sonoro / Documentário
Duração: 168min
Ano: 1990
País: Brasil
Gênero: Documentário


Direção, Produção e Roteiro: Vladimir Carvalho
Narração: Othon Bastos
Montagem:  Eduardo Leone

Fonte: Programadora Brasil


          Documentário que toca em feridas não-cicatrizadas, este é um projeto que o diretor Vladimir Carvalho levou 20 anos para concluir. O consagrado documentarista paraibano – que vive há muitos anos em Brasília – aborda o período da construção da capital federal e as precárias condições de trabalho dos cerca de 50 mil operários. Com depoimentos de todas as partes envolvidas e imagens raras de arquivo, o filme deve muito à montagem de Eduardo Leone, que se debruçou sobre as 70 horas de materiais durante quatro anos, ajudando a construir um filme épico, operístico, de grande impacto.


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