segunda-feira, 12 de março de 2012

Mostra Luchino Visconti - Obsessão

14/03/2012, Quarta-feira - Horário 19:30






















Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 140min
Ano: 1942
País: Itália
Gênero: Drama


Direção: Luchino Visconti
Produção: Libero Solaroli
Roteiro: Luchino Visconti
               Mario Alicata
               Giuseppe De Santis
               Gianni Puccini
Música: Giuseppe Rosati
Direção de Fotografia: Domenico Scala
                                       Aldo Tonti
Montagem: Mario Serandrei
Elenco: Clara Calamai
              Massimo Girotti
      Dhia Cristiani
      Elio Marcuzzo
      Vittorio Duse
      Michele Riccardini
      Juan de Landa

Fonte: IMDB e WIKI

          Baseado no romance noir de James M. Cain, "O destino Bate a Sua Porta", o filme narra a história de um andarilho que se envolve com a esposa de um dono de restaurante e juntos armam um plano para matar o marido. Filmado ainda durante o regime fascista de Mussolini, Osessione enfrentou vários problemas com a censura do regime e chocou por mostrar uma Itália mais próxima da realidade,  longe dos ideais propagandeados pelo fascismo. Mesclando atores profissionais e amadores, o filme antecipa muitas das técnicas e procedimentos utilizados pelo movimento neo-realista e é considerado como seu marco inicial.




(trechos de entrevista publicada em Il Contemporâneo, 24/4/1965)

"...comecei a pensar em fazer a transposição para um meio itaiano, através de uma narrativa sobre um certo tipo de sociedade italiano que permaneceu intocável, o subproletariado do Vale do Pó".

"...queríamos mostrar uma espécie de quadro da Itália, e penso que até certo ponto o conseguimos".

"A palavra neo-realismo nasceu com Obsessão, quando enviei os primeiros fragmentos de filme para meu montador, Mario Serandrei. Passados uns dias, escreveu dizendo que aprovava asquelas cenas. E acrescentou que não sabia como definir aquele cinema, talvez pudesse ser chamado de neo-realista".

"Narrativamente, Obsessão ainda estava ligado a certas influências que eu recebera do cinema francês, de Renoir, Duvivier, Carné. Nasce-se sempre de alguma coisa. Mas aqueles seis anos de contatos, de experiências e de relações diferentes decerto produziram também uma ruptura na minha maneira de me exprimir".

Texto original, AQUI
Saiba Mais Sobre o Filme, AQUI


Nenhum comentário:

Postar um comentário