terça-feira, 6 de março de 2012
Mostra Luchino Visconti
De origem nobre, pertencente a uma poderosa família de Milão, Luchino Visconti nasceu nessa cidade da Lombardia em dois de novembro de 1906. Teve uma sólida educação clássica entre os seus costumes juvenis, como as corridas de cavalo e as temporadas de verão no palácio da família. Estudou violoncelo por dez anos e foi encenador teatral de peças dramáticas e óperas antes de iniciar-se no cinema como assistente e figurinista do cineasta francês Jean Renoir.
A partir desse momento, Visconti iniciou uma trajetória de sucessos que o levou a ser considerado um dos mais importantes realizadores da história do cinema e uma forte expressão do movimento neo-realista. Com filmes renovadores na temática, na linguagem e na relação com o público, uniu em sua obra a percepção para ópera ao cinema e uma grande profundidade dramática. A decadência, o estetismo e a crítica social são marcas da sua produção artística e intelectual.
Visconti morreu em 17 de março de 1976 durante a produção de seu último filme, O inocente, cuja montagem foi terminada por Ruggero Mastroianni. Para financiar seu primeiro filme, Visconti vendeu algumas jóias da família. Ossessione (1942; Obsessão) baseado no romance The Postman always Rings Twice (O carteiro sempre toca duas vezes), do americano James Cain, foi filmado em ambientes naturais, somando atores profissionais a residentes locais.
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Luchino Visconti ocupa uma posição singular na história do cinema. Ele foi fundamental na criação do cinema moderno, sendo o primeiro a lançar o desafio do neo-realismo com Ossessione (1942) e, posteriormente, contribuindo com um dos pilares canônicos do movimento, La Terra Trema (1948). Dos três gigantes da primeira leva dos neo-realistas, ele foi o único a manter a sua posição na vanguarda da arte do cinema nos anos 60, quando Rossellini havia se mudado para a televisão e De Sica foi fazer filmes mais comerciais. Mais tarde Visconti se dedicou à criação de uma série de filmes de época, incluindo Senso (1954), O Leopardo (Il Gattopardo, 1963) e Morte em Veneza (Morte a Venezia, 1971) que ainda não foram igualados em termos de atmosfera, detalhe e força dramática. Foi nesses filmes que seu gênio, embora já evidente em seus primeiros trabalhos, foi desenvolvido totalmente.
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