20/08/2011, Sábado - Horário 19:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 90min
Ano: 1955
País: Brasil
Gênero: Drama
Direção e Roteiro: Nelson Pereira dos Santos
Direção de Fotografia: Hélio Silva
Direção de Som: Amedeo Riva
Montagem: Rafael Justo Valverde
Elenco: Roberto Battaglin.........Pedro
Glauce Rocha..............Rosa
Jece Valadão..............Miro
Ana Beatriz.................Maria Helena
Modesto de Souza......o proprietário da terra
Cláudia Morena..........Alice
Ivone Miranda
Antônio Novais
"Num domingo carioca, a vida é retratada através de cinco pequenos vendedores de amendoim. Em Copacabana, Pão de Açucar, Corcovado, Quinta da Boa Vista e Estádio do Maracanã, pontos turísticos da cidade, eles procuram compradores para seus produtos. O calor escaldante de 40 graus acaba por unir as aflições dos moradores humildes, que buscam algo de melhor para suas vidas. Depois de um dia atribulado, a alegria de viver toma conta de suas vidas, quando participam do ensaio geral das Escolas de Samba."
Fonte: Cinemateca Brasileira
Saiba Mais Sobre o Filme, AQUI E AQUI
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Juventude Transviada (Rebel Without a Cause)
31/08/2011, Quarta-Feira - Horário 20:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 111min
Ano: 1955
País: EUA
Gênero: Drama
Direção: Nicholas Ray
Roteiro: Stewart Stern
Produção: David Weisbart
Música: Leonard Rosenman
Direção de Fotografia: Ernest Haller
Montagem: William H. Ziegler
Fonte: IMDB
"Como seu filho Jimmy acaba arranjando confusão em todos os colégios em que é matriculado, os Stark vivem mudando de cidade em cidade para livrar o filho das más influências. Mas, recém-chegado à nova cidade, Jimmy já é levado para a delegacia por bebedeira e vadiagem. Lá ele conhece Judy, uma adolescente que não consegue mais conviver pacificamente com seu pai. A empatia entre os dois jovens é mútua. No dia seguinte, na escola, Jimmy desperta ciúmes em Buzz, namorado de Judy, e é chamado para resolver a rivalidade num racha de carros que acaba tendo um desenlace fatal. Assustados, Jimmy e Judy escondem-se com o menino Plato numa mansão abandonada, onde tentarão conviver como uma família, na ausência de outra."
"Juventude Transviada é um marco na arte contemporânea. É a primeira vez na história das formas sensíveis de expressão em que existe uma fissura irremediável entre os filhos e seus pais, entre jovens e velhos, de forma que é completamente impossível a um compreender o outro. É possível fazer toda uma história dos desenvolvimentos culturais da segunda metade do século XX baseado apenas nessa fissura: foi ela que deu o rock’n’roll, os movimentos de Maio de 68 na França, a luta contra o Vietnã nos Estados Unidos, toda espécie de organizações de contracultura e, ainda com reflexos hoje, a liberalização dos costumes sexuais e de comportamento."
"Nascido em 1911 mas só tendo começado a fazer cinema depois do término da Segunda Grande Guerra – seu primeiro filme data de 1948 –, Nicholas Ray se torna rápido um diretor com marcas distintivas fortes. É um mundo de heróis frágeis, palpáveis, que tentam sobreviver num mundo cuja chave de decifração eles não detêm. Nesse mundo, a onipresente violência física e mental convive com a possibilidade de uma paixão arrebatadora e irrestrita. Em Juventude Transviada, Nicholas Ray encontra um ator perfeito para designar todos os estados de espírito com os quais mais gosta de trabalhar: James Dean é ao mesmo tempo um rosto de bebê abandonado pela vida e, inversamente, a possibilidade de uma explosão de violência quando menos se espera."
Texto de Ruy Gardnier, AQUI
Saiba Mais Sobre o Filme, AQUI e AQUI
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 111min
Ano: 1955
País: EUA
Gênero: Drama
Direção: Nicholas Ray
Roteiro: Stewart Stern
Produção: David Weisbart
Música: Leonard Rosenman
Direção de Fotografia: Ernest Haller
Montagem: William H. Ziegler
Elenco:
James Dean .............Jim Stark
Natalie Wood .........Judy
Sal Mineo ...............John Crawford (Plato)
Jim Backus .............Frank Stark
Ann Doran .............Sra. Stark
Corey Allen ............Buzz Gunderson
William Hopper ......Pai de Judy
Rochelle Hudson ....Mãe de Judy
Dennis Hopper .......Goon
Fonte: IMDB
"Juventude Transviada é um marco na arte contemporânea. É a primeira vez na história das formas sensíveis de expressão em que existe uma fissura irremediável entre os filhos e seus pais, entre jovens e velhos, de forma que é completamente impossível a um compreender o outro. É possível fazer toda uma história dos desenvolvimentos culturais da segunda metade do século XX baseado apenas nessa fissura: foi ela que deu o rock’n’roll, os movimentos de Maio de 68 na França, a luta contra o Vietnã nos Estados Unidos, toda espécie de organizações de contracultura e, ainda com reflexos hoje, a liberalização dos costumes sexuais e de comportamento."
"Nascido em 1911 mas só tendo começado a fazer cinema depois do término da Segunda Grande Guerra – seu primeiro filme data de 1948 –, Nicholas Ray se torna rápido um diretor com marcas distintivas fortes. É um mundo de heróis frágeis, palpáveis, que tentam sobreviver num mundo cuja chave de decifração eles não detêm. Nesse mundo, a onipresente violência física e mental convive com a possibilidade de uma paixão arrebatadora e irrestrita. Em Juventude Transviada, Nicholas Ray encontra um ator perfeito para designar todos os estados de espírito com os quais mais gosta de trabalhar: James Dean é ao mesmo tempo um rosto de bebê abandonado pela vida e, inversamente, a possibilidade de uma explosão de violência quando menos se espera."
Texto de Ruy Gardnier, AQUI
Saiba Mais Sobre o Filme, AQUI e AQUI
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Nosso Lar
27/08/2011, Sábado - Horário 19:00
28/08/2011, Domingo - Horário 18:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 105min
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Drama
Direção: Wagner de Assis
Produção: Iafa Britz
Roteiro: Wagner de Assis
Música: Philip Glass
Direção de Arte: Lia Renha
Figurino: Luciana Buarque
Direção de Fotografia: Ueli Steiger
Edição: Marcelo Moraes
Elenco: Renato Prieto
Othon Bastos
Ana Rosa
Paulo Goulart
Werner Schünemann
Fernando Alves Pinto
Rodrigo dos Santos
Inez Viana
Rosanne Mulholland
Fonte: WIKIPEDIA
Ao despertar no Mundo Espiritual, André Luiz se depara com criaturas assustadoras e sombrias vivendo, juntamente com ele, neste lugar escuro e sombrio. Além disso, ele também se assusta por perceber que apesar de ter "morrido" ele ainda continua vivo e ainda sente fome, sede, frio e outras sensações materiais. Após um longo período de sofrimento ele é recolhido dessa zona de sofrimento e purgação de falhas do passado por espíritos do bem e é levado para a Colônia Espiritual Nosso Lar, de onde surge o nome do filme. A partir desse momento ele começa a conhecer melhor a vida no além-túmulo e a aprender lições e adquirir conhecimentos que mudarão completamente o seu modo de enxergar a vida.
Para Saber Mais Sobre o Filme, clique AQUI
28/08/2011, Domingo - Horário 18:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 105min
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Drama
Direção: Wagner de Assis
Produção: Iafa Britz
Roteiro: Wagner de Assis
Música: Philip Glass
Direção de Arte: Lia Renha
Figurino: Luciana Buarque
Direção de Fotografia: Ueli Steiger
Edição: Marcelo Moraes
Elenco: Renato Prieto
Othon Bastos
Ana Rosa
Paulo Goulart
Werner Schünemann
Fernando Alves Pinto
Rodrigo dos Santos
Inez Viana
Rosanne Mulholland
Fonte: WIKIPEDIA
Ao despertar no Mundo Espiritual, André Luiz se depara com criaturas assustadoras e sombrias vivendo, juntamente com ele, neste lugar escuro e sombrio. Além disso, ele também se assusta por perceber que apesar de ter "morrido" ele ainda continua vivo e ainda sente fome, sede, frio e outras sensações materiais. Após um longo período de sofrimento ele é recolhido dessa zona de sofrimento e purgação de falhas do passado por espíritos do bem e é levado para a Colônia Espiritual Nosso Lar, de onde surge o nome do filme. A partir desse momento ele começa a conhecer melhor a vida no além-túmulo e a aprender lições e adquirir conhecimentos que mudarão completamente o seu modo de enxergar a vida.
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sábado, 20 de agosto de 2011
Rancor - Edward Dmytryk
24/08/2011, Quarta-Feira - Horário 20:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 86min
Ano: 1947
País: EUA
Gênero: Policial
Direção: Edward Dmytryk
Produção: Adrian Scott
Roteiro: John Paxton
Musica: Roy Webb
Direção de Fotografia: J. Roy Hunt
Montagem: Harry Gerstad
Elenco: Robert Young...........Finlay
Robert Mitchum .......Keeley
Robert Ryan ............Montgomery
Gloria Grahame .......Ginny
Paul Kelly ...............O Homem
Sam Levene ............Samuels
Policial investiga um assassinato aparentemente motivado por ódio racial, a suspeita recai sobre quatro soldados.
"Rancor possui qualidades, graças à criatividade de Edward Dmytryk, que investiu a maior parte do orçamento na contratação de bons atores, reduzindo ao máximo os gastos com cenários e iluminação, o que propiciou um clima sombrio que contribui para o sentido geral do filme. Como notou Marcel Martin, em A linguagem cinematográfica, a ação de Rancor desenrola-se inteiramente à noite e durante uma única noite; as lâmpadas desumanizam os semblantes e retrabalham as superfícies em manchas brilhantes ou obscuras, numa utilização brutal da luz que gera um asfixiante mal-estar. O filme já abre com o crime, visto à maneira de um teatro de sombras, projetadas na parede da sala do apartamento da vítima."
Texto de Luiz Nazário, AQUI
Saiba Mais Sobre o Filme, AQUI e AQUI
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 86min
Ano: 1947
País: EUA
Gênero: Policial
Direção: Edward Dmytryk
Produção: Adrian Scott
Roteiro: John Paxton
Musica: Roy Webb
Direção de Fotografia: J. Roy Hunt
Montagem: Harry Gerstad
Elenco: Robert Young...........Finlay
Robert Mitchum .......Keeley
Robert Ryan ............Montgomery
Gloria Grahame .......Ginny
Paul Kelly ...............O Homem
Sam Levene ............Samuels
Policial investiga um assassinato aparentemente motivado por ódio racial, a suspeita recai sobre quatro soldados.
"Rancor possui qualidades, graças à criatividade de Edward Dmytryk, que investiu a maior parte do orçamento na contratação de bons atores, reduzindo ao máximo os gastos com cenários e iluminação, o que propiciou um clima sombrio que contribui para o sentido geral do filme. Como notou Marcel Martin, em A linguagem cinematográfica, a ação de Rancor desenrola-se inteiramente à noite e durante uma única noite; as lâmpadas desumanizam os semblantes e retrabalham as superfícies em manchas brilhantes ou obscuras, numa utilização brutal da luz que gera um asfixiante mal-estar. O filme já abre com o crime, visto à maneira de um teatro de sombras, projetadas na parede da sala do apartamento da vítima."
Texto de Luiz Nazário, AQUI
Saiba Mais Sobre o Filme, AQUI e AQUI
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
O Bandido da Luz Vermelha
20/08/2011, Sábado - Horário 19:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 92min
Ano: 1968
País: Brasil
Gênero: Policial
Câmera: Carlos Alberto Ebert
Técnico de Som: Julio Perez Caballar
Montagem: Sylvio Renoldi
Elenco: Paulo Villaça..............Jorge, o bandido da luz vermelha
Helena Ignez..............Janete Jane
Sérgio Hingst.............milionário
Luiz Linhares.............delegado Cabeção
Sônia Braga...............vítima
Ítala Nandi.................vítima
Hélio Aguiar...............narrador
Mara Duval................narradora
Pagano Sobrinho........J.B. da Silva
Roberto Luna.............Lucho Gatica
Sérgio Mamberti.........passageiro do táxi
Carlos Reichenbach....homem que sai do cinema
Renato Consorte........apresentador de televisão
Maurice Capovilla......gângster
"O Bandido da Luz Vermelha é um intenso diálogo com o cinema, com o dado cultural em geral (quadrinhos, tv, música popular), com o Brasil em época de crise. As convulsões do país não se manifestam numa transposição metafórica, como no belo e lírico Terra em Transe. O sintoma em lugar do símbolo. Um bandido em lugar de um poeta. Cada elemento do filme diz essa convulsão, que não é só política, é total, pois que o político nada mais é que o viver-junto. O próprio filme como produto de um país pobre, periférico, em crise. Depois da estética da fome, a estética do lixo."
Um curta sobre o filme: A Vermelha Luz do Bandido - Direção: Pedro Jorge
Duração: 92min
Ano: 1968
País: Brasil
Gênero: Policial
Direção e Roteiro: Rogério Sganzerla
Direção de Fotografia: Peter OverbeckCâmera: Carlos Alberto Ebert
Técnico de Som: Julio Perez Caballar
Montagem: Sylvio Renoldi
Elenco: Paulo Villaça..............Jorge, o bandido da luz vermelha
Helena Ignez..............Janete Jane
Sérgio Hingst.............milionário
Luiz Linhares.............delegado Cabeção
Sônia Braga...............vítima
Ítala Nandi.................vítima
Hélio Aguiar...............narrador
Mara Duval................narradora
Pagano Sobrinho........J.B. da Silva
Roberto Luna.............Lucho Gatica
Sérgio Mamberti.........passageiro do táxi
Carlos Reichenbach....homem que sai do cinema
Renato Consorte........apresentador de televisão
Maurice Capovilla......gângster
Fonte: Cinemateca Brasileira
"Ao multiplicar as referências ao cinema de Godard, Sganzerla faz mais que uma deglutição carnavalesca, inversão paródica de um cinema de primeiro mundo, esteticamente ambicioso. Para além da erudições de cinéfilo e das marcas de filiação, trava um diálogo sobre as condições de se fazer arte num país periférico. Vivendo num país semi-industrial do terceiro mundo, apenas nos resta fazer cinema com os restos do primeiro. Um cinema da gambiarra, do gatilho, da recuperação."
Texto de Carim Azeddine, AQUI
sábado, 13 de agosto de 2011
Literatura e Cinema
17/08/2011, Quarta-Feira - Horário 20:00
Duração da Sessão: 87 min.
"Literatura e Cinema são artes que se interpolam e este programa traz bons exemplos disso. No filme A João Guimarães Rosa, mestre Roberto Santos enfoca o sertão eternizado pela obra do autor de "Grande Sertão: Veredas". A Moça que Dançou Depois de Morta traz a literatura de cordel transformada em cinema de animação, enquanto Biografia do Tempo promove uma mescla da obra de Santiago Alvarez e Pedro Nava. Em Françoise e Transubstancial, Luiz Vilela e Augusto dos Anjos são respectivamente celebrados por cineastas de seus estados de origem. Imensidade engendrada uma interessante experimentação sócio-poética ao fazer declamar Castro Alves em plena Praça da Sé. Em Meu nome é Paulo Lemiski, a obra do poeta paranaense serve de fonte de conflito entre pais e filhos. Trabalhos díspares que demonstram as possibilidades múltiplas da adaptação literário-cinematográfica."
A João Guimarães Rosa de Marcelo G. Tassara
SP, 1968, Animação, PB, 9 min.
A Moça que Dançou Depois de Morta de Ítalo Cajueiro
DF, 2003, Animação, Colorido, 11 min.
Biografia do Tempo de Joana Oliveira e Marcos Pimentel
MG, 2004, Documentário, Colorido, 8 min.
Françoise de Rafael Conde
MG, 2001, Ficção, Colorido, 22 min.
Imensidade de Amilcar Monteiro Claro
SP, 2003, Ficção, Colorido, 15 min.
Meu Nome é Paulo LeminsKi de Cezar Migliorin
RJ, 2004, Experimental, PB, 5 min.
Transubstancial de Torquato Joel
PB, 2003, Ficção, Colorido, 17 min.
Fonte: Programadora Brasil
Para Saber Mais Sobre os Curtas da Sessão, clique AQUI
Duração da Sessão: 87 min.
"Literatura e Cinema são artes que se interpolam e este programa traz bons exemplos disso. No filme A João Guimarães Rosa, mestre Roberto Santos enfoca o sertão eternizado pela obra do autor de "Grande Sertão: Veredas". A Moça que Dançou Depois de Morta traz a literatura de cordel transformada em cinema de animação, enquanto Biografia do Tempo promove uma mescla da obra de Santiago Alvarez e Pedro Nava. Em Françoise e Transubstancial, Luiz Vilela e Augusto dos Anjos são respectivamente celebrados por cineastas de seus estados de origem. Imensidade engendrada uma interessante experimentação sócio-poética ao fazer declamar Castro Alves em plena Praça da Sé. Em Meu nome é Paulo Lemiski, a obra do poeta paranaense serve de fonte de conflito entre pais e filhos. Trabalhos díspares que demonstram as possibilidades múltiplas da adaptação literário-cinematográfica."
A João Guimarães Rosa de Marcelo G. Tassara
SP, 1968, Animação, PB, 9 min.
A Moça que Dançou Depois de Morta de Ítalo Cajueiro
DF, 2003, Animação, Colorido, 11 min.
Biografia do Tempo de Joana Oliveira e Marcos Pimentel
MG, 2004, Documentário, Colorido, 8 min.
Françoise de Rafael Conde
MG, 2001, Ficção, Colorido, 22 min.
Imensidade de Amilcar Monteiro Claro
SP, 2003, Ficção, Colorido, 15 min.
Meu Nome é Paulo LeminsKi de Cezar Migliorin
RJ, 2004, Experimental, PB, 5 min.
Transubstancial de Torquato Joel
PB, 2003, Ficção, Colorido, 17 min.
Fonte: Programadora Brasil
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Mostra Zé do Caixão - A Encarnação do Demônio
13/08/2011, Sábado - Horário 19:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 94min
Ano: 2008
País: Brasil
Gênero: Terror
Direção: José Mojica Marins
Roteiro: José Mojica Marins
Dennison Ramalho
Música: André Abujamra
Marcio Nigro
Diretor de Arte: Cassio Amarante
Direção de Fotografia: José Roberto Eliezer
Montagem: Paulo Sacramento
Som Direto: Louis Robin
Mixagem: Armando Torres Jr.
Produção: Paulo Sacramento
Fabiano Gullane
Caio Gullane
Debora Ivanov
Duração: 94min
Ano: 2008
País: Brasil
Gênero: Terror
Direção: José Mojica Marins
Roteiro: José Mojica Marins
Dennison Ramalho
Música: André Abujamra
Marcio Nigro
Diretor de Arte: Cassio Amarante
Direção de Fotografia: José Roberto Eliezer
Montagem: Paulo Sacramento
Som Direto: Louis Robin
Mixagem: Armando Torres Jr.
Produção: Paulo Sacramento
Fabiano Gullane
Caio Gullane
Debora Ivanov
Elenco: José Mojica Marins.................Josefel Zanatas/ Zé do Caixão
Jece Valadão..........................Coronel Claudiomiro Pontes
Adriano Stuart........................Capitão Osvaldo Pontes
Milhem Cortaz........................Padre Eugênio
Rui Resende...........................Bruno
José Celso Martinez Corrêa...O Mistificador
Cristina Aché.........................Lucy Pontes
Helena Ignez..........................Cabíria
Débora Muniz........................Lucrécia
Giulio Lopes..........................Mário
Eduardo Chagas....................Emiliano
Luís Melo..............................Seu Américo
Raymond Castile....................Zé do Caixão jovem
Jece Valadão..........................Coronel Claudiomiro Pontes
Adriano Stuart........................Capitão Osvaldo Pontes
Milhem Cortaz........................Padre Eugênio
Rui Resende...........................Bruno
José Celso Martinez Corrêa...O Mistificador
Cristina Aché.........................Lucy Pontes
Helena Ignez..........................Cabíria
Débora Muniz........................Lucrécia
Giulio Lopes..........................Mário
Eduardo Chagas....................Emiliano
Luís Melo..............................Seu Américo
Raymond Castile....................Zé do Caixão jovem
Fonte: Cinemateca Brasileira
"Após quarenta anos preso numa cela para doentes mentais, Zé do Caixão é finalmente libertado. Novamente em contato com as ruas, o sádico coveiro está decidido a cumprir a mesma meta que o levou preso: encontrar a mulher que possa lhe gerar um filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares."
"Se as cenas de torturas e sangue, por exemplo, escapam ao fetichismo (que é a sensação da série Jogos Mortais), é porque elas não são concebidas como uma câmara de tortura para um espectador voyeur e sádico, mas como um delírio, um pesadelo. O próprio personagem/diretor seria um maestro de cenas extremas, que impressionam mais pela plasticidade e agressão, do que pela mera e simples crueldade. Cenas como a mulher saindo da barriga do porco e a cena de sexo inundada por sangue, ou mesmo o purgatório com Zé Celso Martinez, aproximam mais o diretor da parceria Luis Buñuel e Salvador Dali do que desses recentes filmes de horror de tortura, porque o horror vem pela via das imagens absurdas (e até do sarcástico), não da mera representação da dor e da psicose. "
Texto de Francis Vogner dos Reis, AQUI
Site Oficial do Filme, AQUI
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Mostra Zé do Caixão - De Gibi à Marchinha de Carnaval
Como todo personagem de grande sucesso, Zé do Caixão também extrapolou a sua mídia original e gerou um sem número de subprodutos. O personagem estrelou quadrinhos, programas de rádio, de tv, peças de publicidade, livros, saiu candidato a vereador, teve um carro apelidado com seu nome, e até marchinha de carnaval ele gravou. Ah, o boneco ao lado foi confeccionado por um fã, nunca foi comercializado.
Escola de Atores - Antes mesmo de criar o personagem Zé do Caixão, José Mojica Marins descolava algum dinheiro dando aulas de interpretação. Depois do sucesso do personagem, vez ou outra ele abria um de seus cursos, famosos por utilizarem metódos não muito ortodoxos de ensino. Saiba mais AQUI
Texto de Alexandre Agabiti, AQUI.
Para Saber Mais Sobre os Quadrinhos do Zé do aixão, clique AQUI, e AQUI
Para baixar uma edição de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, clique AQUI
Marchinha de Carnaval - Nos anos 60, o sucesso do personagem era tão grande que ele chergou até a gravar pro carnaval:
Para saber mais sobre a faceta de compositor de José Mojica Marins, clique AQUI
Deputado Zé do Caixão - Num período em que não conseguia mais filmar e o interesse pelo personagem havia arrefecido, Mojica resolveu apelar feio, e se tornou candidato político, como deputado e como vereador. Não foi eleito.
Televisão - Algumas vezes, Zé do Caixão levou sua figura para a telinha, estando atualmente com um programa de entrevistas no Canal Brasil.
Para saber mais sobre a carreira televisiva de Zé do Caixão, clique AQUI e AQUI
Essa é a pinga da Zé do Caixão e
realmente chegou a ser comercializada.
Na época, até um carro da Volkswagen foi
apelidado com o nome do famoso personagem.
Talvez por conta disso não tenha feito muito sucesso.
Saiba mais sobre a história VW 1600, AQUI
domingo, 7 de agosto de 2011
Mostra Zé do Caixão - O Despertar da Besta (Ritual dos Sádicos)
10/08/2011, Quarta-Feira - Horário 20:00
Duração: 92min
Ano: 1969
País: Brasil
Gênero: Terror
Direção: José Mojica Marins
Produção: José Mojica Marins
Giorgio Attili
George Michel Serkeis
Direção de Fotografia: Giorgio Attili
Montagem: Luis Elias
Direção de Arte: Graveto
Roteiro: R. F. Lucchetti
Elenco: José Mojica Marins
Sérgio Hingst
Ozualdo Candeias
Mário Lima
Ítala Nandi
Andréa Bryan
Carlos Reichenbach
Jairo Ferreira
Graveto
Produção: José Mojica Marins
Giorgio Attili
George Michel Serkeis
Direção de Fotografia: Giorgio Attili
Montagem: Luis Elias
Direção de Arte: Graveto
Roteiro: R. F. Lucchetti
Elenco: José Mojica Marins
Sérgio Hingst
Ozualdo Candeias
Mário Lima
Ítala Nandi
Andréa Bryan
Carlos Reichenbach
Jairo Ferreira
Graveto
Fonte: Cinemateca Brasileira
"Ritual dos Sádicos é, talvez, o principal culpado da deterioração da carreira de José Mojica Marins no cinema. O cineasta estava no auge em 1969, quando o filme foi rodado e finalizado. Além do cinema, tinha um programa de TV bem sucedido e uma revista em quadrinhos. Mas, em 1969, a censura estava mais rigorosa: o AI-5 já havia sido outorgado, e a obra-prima de Mojica Marins não foi vista com bons olhos. O longa foi vetado e proibido de ser exibido nos cinemas, não importava o quanto os envolvidos recorressem na justiça. Mais uma vez durante a carreira, a alcunha de maldito foi-lhe dada."
Texto de Gabriel Carneiro, AQUI
"O rompimento definitivo com a narrativa formal, na obra de Mojica, acontece com O despertar da besta (Ritual dos sádicos) a incisiva ópera urbana que situa Zé do Caixão em uma dimensão mágica, como um ser intangível e onipresente, no Tudo e no Nada, numa espécie de tradução em celulóide do movimento Tropicalista, transformando acid trip em egotrip. Petulante e grandiloqüente, o longa abusa do metacinema subversivo para compor um Zé do Caixão mais alucinógeno que o LSD, mais delirante que o rock psicodélico, mais transgressor que o Teatro Oficina e mais violento que a polícia. Se Hitchcock utilizava a câmera como instrumento de manipulação de seus medos e obsessões, Mojica a empunha como uma ferramenta de agressão àqueles que o tratam como ignorante e iletrado. Em À meia-noite levarei sua alma, ele zomba do povo supersticioso; em Esta noite encarnarei no teu cadáver, vinga-se da baixa-burguesia. À época de O despertar da besta, quando tortura, espancamento e homicídios arbitrários – terrores típicos de um Zé do Caixão – haviam se tornado práticas oficiais do Estado, o personagem ascendeu à categoria de ser inatingível."
Texto de Carlos Primati, AQUI
Para Saber Mais Sobre o Filme, clique AQUI, AQUI, AQUI e AQUI
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Mostra Zé do Caixão - Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
06/08/2011, Sábado - Horário 19:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 84min
Ano: 1966
País: Brasil
Gênero: Terror
Direção e Roteiro: José Mojica Marins
Direção de Produção: Antonio Fracari
Diálogos: Aldenora de Sá Porto
Direção de Fotografia: Giorgio Attili
Montagem: Luis Elias
Técnico de som: Eteócles Leal
Cenografia: José Vedovato
Elenco: José Mojica Marins......Zé do Caixão
Roque Rodrigues.........Coronel
Nádia Freitas...............Márcia
Tina Wohlers...............Laura
William Morgan
Nivaldo de Lima
Tânia Mendonça
Oswaldo de Souza
Arlete Brazolin
Graveto
"Após sobreviver ao ataque sobrenatural do final de “À Meia Noite Levarei Sua Alma” Zé do Caixão continua na busca obsessiva da mulher ideal capaz de gerar o filho perfeito. Com a ajuda do fiel criado Bruno, ele rapta seis belas moças, submetendo-as às mais terríveis torturas. Só a mais corajosa sobreviverá ao teste e poderá ser a mãe de seu filho. Mas Zé comete um crime imperdoável ao assassinar uma moça grávida. Atormentado pela culpa de ter morto uma mulher inocente, ele sofre um pesadelo no qual é levado para um inferno gelado, onde reencontra suas vítimas - numa espetacular sequência em cores, com cerca de 8 minutos."
Fonte: Cinemateca Brasileira
Para Saber Mais Sobre Esse Filme, clique AQUI, AQUI e AQUI
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 84min
Ano: 1966
País: Brasil
Gênero: Terror
Direção e Roteiro: José Mojica Marins
Direção de Produção: Antonio Fracari
Diálogos: Aldenora de Sá Porto
Direção de Fotografia: Giorgio Attili
Montagem: Luis Elias
Técnico de som: Eteócles Leal
Cenografia: José Vedovato
Elenco: José Mojica Marins......Zé do Caixão
Roque Rodrigues.........Coronel
Nádia Freitas...............Márcia
Tina Wohlers...............Laura
William Morgan
Nivaldo de Lima
Tânia Mendonça
Oswaldo de Souza
Arlete Brazolin
Graveto
"Após sobreviver ao ataque sobrenatural do final de “À Meia Noite Levarei Sua Alma” Zé do Caixão continua na busca obsessiva da mulher ideal capaz de gerar o filho perfeito. Com a ajuda do fiel criado Bruno, ele rapta seis belas moças, submetendo-as às mais terríveis torturas. Só a mais corajosa sobreviverá ao teste e poderá ser a mãe de seu filho. Mas Zé comete um crime imperdoável ao assassinar uma moça grávida. Atormentado pela culpa de ter morto uma mulher inocente, ele sofre um pesadelo no qual é levado para um inferno gelado, onde reencontra suas vítimas - numa espetacular sequência em cores, com cerca de 8 minutos."
Fonte: Cinemateca Brasileira
Site Oficial de José Mojica Marins, AQUI
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Mostra Zé do Caixão - À Meia-Noite Levarei a Sua Alma
03/08/2011, Quarta-Feira - Horário 20:00
Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 84min
Ano: 1964
País: Brasil
Gênero: Terror
Direção e Roteiro: José Mojica Marins
Direção de Produção: Nelson Gasparini
Direção de Fotografia: Giorgio Attili
Montagem: Luis Elias
Cenografia: José Vedovato
Elenco: José Mojica Marins.....Zé do Caixão
Magda Mei..............Terezinha
Nivaldo de Lima........Antonio
Valéria Vasquez........Lenita
Ilídio Martins.........Dr. Rodolfo
Arildo Iruam
Genê Carvalho
Vânia Rangel
Graveto
Fonte: Cinemateca Brasileira
"Zé do Caixão, na expectativa de gerar um filho perfeito, não hesita em assassinar as mulheres e os homens que involuntariamente impedem a concretização de seu desejo. Uma cigana, contudo, prediz o terrível castigo que o vitimará. Descrente, continua fazendo vítimas e reclama a ausência de um filho, desafia os demônios a buscarem sua alma, como prova de um castigo no qual não crê."
Mostra Zé do Caixão - O Personagem
"Tem uma origem comum a vários personagens clássicos da arte fantástica, um pesadelo de seu criador, assim como nasceram Drácula, Frankenstein, mr. Hyde e tantos outros. Ao contrário dos personagens criados até então, ele é totalmente brasileiro, em ambientação, caráter e raciocínios, não parece um conde europeu perdido por aqui. Segundo o cineasta (e cinéfilo) Carlos Reichenbach, trata-se de um dos dois grandes personagens trágicos do cinema brasileiro (o outro sendo Antônio das Mortes). É um dos únicos personagens brasileiros discutidos a sério (e sem exotismo) pela crítica cinematográfica estrangeira, pelo menos a voltada ao cinema fantástico. Também é personagem de gibis, livros, capas de disco (como a do segundo LP de Zé Ramalho, de 1980) e músicas (só do Sepultura são duas: Rathamatta e a já citada Prelúdio)."
Texto de Carlos Thomaz Albornoz, AQUI
"Mojica criou escola: seu horror é genuíno e influenciado pela cultura cabocla, pelas lendas e superstições brasileiras. A base de seu horror é o grotesco levado ao extremo, ou seja, aquilo que causa, em gradações tensas de aversão, um efeito repulsivo. Esta é a marca do cinema autoral de Mojica. Esse horror grotesco extremado e autoral é calcado em estratégias discursivas que fazem de seu cinema um conjunto de enunciados fundados em um estilo inusitado e particular, edificado por um enunciador preocupado em engendrar uma estética que, se de um lado desequilibra e desestrutura o modo do cinema em conceber as narrativas, por outro, procura inovar pelo viés do experimentalismo radical de sua obra."
Texto de Odair José Moreira da Silva, AQUI
"O foco de tantas críticas na pobreza de recursos técnicos não explica e nem consegue conceber a riqueza e sutileza com que o diretor aborda os dilemas morais do protagonista. Tais dilemas éticos apontam para o dilema estético, enfrentado como poucos por Mojica, ao representar a amoralidade, ainda que do ponto de vista de uma moral (católica, brasileira, etc.). A riqueza de possibilidades colocada por essas questões desdobra-se de formas múltiplas nos diversos filmes protagonizados por Zé do Caixão, desafiando nossa capacidade interpretativa. Ao mesmo tempo, essas múltiplas histórias inspiram nossa imaginação e perpetuam o coveiro no nosso imaginário."
Texto de Marko Monteiro, AQUI
Site Oficial de Zé do Caixão, AQUI
Saiba Mais sobre a obra de José Mojica Marins, AQUI e AQUI
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