sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mostra Zé do Caixão - A Encarnação do Demônio

13/08/2011, Sábado - Horário 19:00


Longa-metragem / Sonoro / Ficção
Duração: 94min
Ano: 2008
País: Brasil
Gênero: Terror

Direção: José Mojica Marins
Roteiro: José Mojica Marins
               Dennison Ramalho
Música: André Abujamra
               Marcio Nigro
Diretor de Arte: Cassio Amarante
Direção de Fotografia: José Roberto Eliezer
Montagem: Paulo Sacramento
Som Direto: Louis Robin
Mixagem: Armando Torres Jr.
Produção: Paulo Sacramento
                  Fabiano Gullane
                  Caio Gullane
                  Debora Ivanov  

Elenco: José Mojica Marins.................Josefel Zanatas/ Zé do Caixão
             Jece Valadão..........................Coronel Claudiomiro Pontes
             Adriano Stuart........................Capitão Osvaldo Pontes
             Milhem Cortaz........................Padre Eugênio
             Rui Resende...........................Bruno
             José Celso Martinez Corrêa...O Mistificador
             Cristina Aché.........................Lucy Pontes
             Helena Ignez..........................Cabíria
             Débora Muniz........................Lucrécia
             Giulio Lopes..........................Mário
             Eduardo Chagas....................Emiliano
             Luís Melo..............................Seu Américo
             Raymond Castile....................Zé do Caixão jovem

Fonte: Cinemateca Brasileira

          "Após quarenta anos preso numa cela para doentes mentais, Zé do Caixão é finalmente libertado. Novamente em contato com as ruas, o sádico coveiro está decidido a cumprir a mesma meta que o levou preso: encontrar a mulher que possa lhe gerar um filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares."

          "Se as cenas de torturas e sangue, por exemplo, escapam ao fetichismo (que é a sensação da série Jogos Mortais), é porque elas não são concebidas como uma câmara de tortura para um espectador voyeur e sádico, mas como um delírio, um pesadelo. O próprio personagem/diretor seria um maestro de cenas extremas, que impressionam mais pela plasticidade e agressão, do que pela mera e simples crueldade. Cenas como a mulher saindo da barriga do porco e a cena de sexo inundada por sangue, ou mesmo o purgatório com Zé Celso Martinez, aproximam mais o diretor da parceria Luis Buñuel e Salvador Dali do que desses recentes filmes de horror de tortura, porque o horror vem pela via das imagens absurdas (e até do sarcástico), não da mera representação da dor e da psicose. "
Texto de Francis Vogner dos Reis, AQUI





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