10/08/2011, Quarta-Feira - Horário 20:00
Duração: 92min
Ano: 1969
País: Brasil
Gênero: Terror
Direção: José Mojica Marins
Produção: José Mojica Marins
Giorgio Attili
George Michel Serkeis
Direção de Fotografia: Giorgio Attili
Montagem: Luis Elias
Direção de Arte: Graveto
Roteiro: R. F. Lucchetti
Elenco: José Mojica Marins
Sérgio Hingst
Ozualdo Candeias
Mário Lima
Ítala Nandi
Andréa Bryan
Carlos Reichenbach
Jairo Ferreira
Graveto
Produção: José Mojica Marins
Giorgio Attili
George Michel Serkeis
Direção de Fotografia: Giorgio Attili
Montagem: Luis Elias
Direção de Arte: Graveto
Roteiro: R. F. Lucchetti
Elenco: José Mojica Marins
Sérgio Hingst
Ozualdo Candeias
Mário Lima
Ítala Nandi
Andréa Bryan
Carlos Reichenbach
Jairo Ferreira
Graveto
Fonte: Cinemateca Brasileira
"Ritual dos Sádicos é, talvez, o principal culpado da deterioração da carreira de José Mojica Marins no cinema. O cineasta estava no auge em 1969, quando o filme foi rodado e finalizado. Além do cinema, tinha um programa de TV bem sucedido e uma revista em quadrinhos. Mas, em 1969, a censura estava mais rigorosa: o AI-5 já havia sido outorgado, e a obra-prima de Mojica Marins não foi vista com bons olhos. O longa foi vetado e proibido de ser exibido nos cinemas, não importava o quanto os envolvidos recorressem na justiça. Mais uma vez durante a carreira, a alcunha de maldito foi-lhe dada."
Texto de Gabriel Carneiro, AQUI
"O rompimento definitivo com a narrativa formal, na obra de Mojica, acontece com O despertar da besta (Ritual dos sádicos) a incisiva ópera urbana que situa Zé do Caixão em uma dimensão mágica, como um ser intangível e onipresente, no Tudo e no Nada, numa espécie de tradução em celulóide do movimento Tropicalista, transformando acid trip em egotrip. Petulante e grandiloqüente, o longa abusa do metacinema subversivo para compor um Zé do Caixão mais alucinógeno que o LSD, mais delirante que o rock psicodélico, mais transgressor que o Teatro Oficina e mais violento que a polícia. Se Hitchcock utilizava a câmera como instrumento de manipulação de seus medos e obsessões, Mojica a empunha como uma ferramenta de agressão àqueles que o tratam como ignorante e iletrado. Em À meia-noite levarei sua alma, ele zomba do povo supersticioso; em Esta noite encarnarei no teu cadáver, vinga-se da baixa-burguesia. À época de O despertar da besta, quando tortura, espancamento e homicídios arbitrários – terrores típicos de um Zé do Caixão – haviam se tornado práticas oficiais do Estado, o personagem ascendeu à categoria de ser inatingível."
Texto de Carlos Primati, AQUI
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